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O que é o sagrado feminino?
Evitemos de imediato a questão do género, uma vez que a noção do sagrado feminino é para todos: mulheres e homens. É uma força que está em cada ser humano.👫
O sagrado feminino pode ser definido como uma viagem em direção à mulher original, uma ligação à nossa essência feminina. Por outro lado, envolve o desenvolvimento das qualidades inerentes à energia feminina, o yin. Nomeadamente, a gentileza, a lucidez, a empatia, a dedicação, a intuição, a criatividade, a sensibilidade, mas isso não é tudo. Por outro lado, é uma questão de conhecer a si mesmo/a, de se libertar ao (re)descobrir a mulher selvagem dentro de si, de desabrochar na sua feminilidade. De facto, temos de ir além do papel, do que se espera de nós, para ir ao encontro da nossa identidade mais profunda, do que somos no fundo, da nossa força.
O sagrado feminino como um caminho espiritual
O sagrado feminino não está diretamente ligado à ideia de feminismo, é mais uma noção ligada à espiritualidade. De facto, o caminho do sagrado feminino também permite voltar a ligar-se com a mulher como criadora, reconectar-se com a sua natureza feminina e retirar dela o seu significado.
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Como ligar a sua energia feminina e honrar o seu sagrado feminino?
Voltar a ligar e a tocar no seu sagrado feminino é de facto uma viagem. Muitas vezes o caminho não é fácil porque todos nós carregamos este sagrado feminino dentro de nós, mas a modernidade extinguiu esta energia. Portanto, temos de lutar contra o mundo, contra a nossa educação e contra os nossos pensamentos limitadores para encontrarmos a nossa liberdade.
1. Ancorar-se no momento presente
Para nos conectarmos com o nosso sagrado feminino, temos primeiro de aprender a libertar-nos a nós próprios. Comece por encontrar o seu próprio ritmo e evitar ansiedades sobre o passado ou o futuro. Ao aprendermos a posicionar-nos no aqui e agora, conseguimos recentrar-nos em nós próprios. Ninguém melhor do que nós próprios sabe o que precisamos. Temos de confiar em nós mesmos e nos desligar do mundo. Ou seja, encontrar uma forma de solidão que seja útil para nos desligarmos das muitas opiniões, pedidos e influências do mundo exterior.
2. Desenvolver a sua intuição
Ser capaz de confiar na sua intuição é uma das chaves do sagrado feminino. Para além da nossa mente razoável, devemos aprender a ouvir os nossos sentimentos, os tremores do nosso corpo, o que a nossa pequena voz interior nos diz. Há várias maneiras de desenvolver a intuição, mas raramente ouvimos estas emoções intensas porque elas não podem ser explicadas racionalmente. Por vezes temos de ousar deixar-nos guiar e porque não abrir-nos também aos sinais e à sincronicidade para encontrar as respostas que nos faltam.
3. Estar em contacto com o seu ciclo e com a Lua
A Lua é o símbolo da feminilidade. Este astro é, portanto, de suma importância na busca do nosso sagrado feminino. Também permitirá reconciliar-nos com o nosso corpo e mais particularmente com a nossa menstruação. Estar em harmonia com o nosso ciclo também nos permite estar em harmonia com o nosso poder feminino, porque este ciclo é um elo que nos une uns aos outros, mas também com a natureza.
Como encarnação do nosso poder feminino, podemos usar o ciclo lunar para fazer um balanço e ter tempo para nós próprios no momento da Lua Nova, que começa um novo ciclo, ou para virar uma nova página e fazer um novo começo, quando a Lua desvanecer.
>>> Siga os ciclos da lua graças ao nosso Calendário lunar
4. Liberte a sua criatividade
A energia feminina é uma energia criativa com a qual precisa de ser reconectada para estimular o seu poder como mulher. Qualquer que seja o campo da criação que nos anima, todos temos um poder criativo que precisa de ser posto em ação. É uma questão de sair do mundo prático e de nos lançarmos, de forma automática, para as nossas emoções. Devemos então deixá-los expressar-se, da forma que desejarem, sem restrições. Esta energia criativa assim libertada permite-nos alimentar a nossa força, a nossa autoconfiança, a nossa energia positiva, amorosa e sexual.
Para ir mais longe:
- Sagrado Feminino, de Inês Gaya, edições Albatroz
Recordamos que o sagrado feminino está em cada um de nós, que é a nossa essência. Reconectar-se é conseguir desenvolver-se e tomar consciência do seu poder.
