A palavra “doppelgänger” vem do alemão e significa sósia. É também um termo pertencente a um mito germânico que designa uma vida dupla dentro do nosso corpo. O potencial novelístico do doppelgänger é certo, e é por isso que é frequentemente encontrado na literatura e nos filmes. Os doppelgänger podem ser encontrados em Edgar Allan Poe, Dostoievski, os irmãos Grimm, Horla de Guy de Maupassant, Portrait of Dorian Gray de Oscar Wilde’s e, claro, The Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde de Robert Louis Stevenson. Se o doppelgänger está presente na ficção, os casos de dupla maldade são também registrados por espíritas.
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Como é um doppelgänger?
Simplificando, um doppelgänger é um gémeo mau, ou seja, parece-se mesmo consigo. Caminha, fala e comporta-se exatamente igual a si. A única diferença é que não tem sombra ou reflexo. Não consegue vê-lo num espelho. Primeiro, deve perceber que o Doppelgänger não é apenas um gémeo maléfico. Não, não. É muito mais do que isso. É uma identidade que partilha a nossa aparência, as nossas memórias, os nossos desejos, os nossos medos... Imagine que se encontra frente a frente com alguém que é mesmo igualzinho a si, que mas opta por um caminho diferente. Um caminho mais sombrio. Um caminho que o/a poderá levar à queda. É isso um Doppelgänger.
Vi o meu doppelgänger: estarei em perigo?
O poeta Goethe conta na sua autobiografia que conheceu e sobreviveu ao seu doppelgänger, mas em regra, o encontro com o/a seu/sua duplo/a maléfico/a é um péssimo presságio. É muito raro ter e, além disso, encontrá-lo/a. Quando isto acontece, é muitas vezes um sinal de azar e o anúncio de que algo dramático está prestes a acontecer. O doppelgänger anuncia frequentemente a morte da pessoa.

Finalmente, por vezes não vê o/a seu/sua gémeo/a maléfico/a, mas continua presente. Poderá sentir esta presença quando lhe atravessar o espírito ideias muito negativas, contrárias aos seus valores ou longe da moral.
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