Origens da calcedónia: a pedra da serenidade
A Calcedónia foi descoberta há 4000 anos a.C num canto da Turquia. Numerosos depósitos foram identificados na cidade de Kalkêdôn (Chacédoine), perto do antigo porto. A calcedónia ainda hoje é minada em muitos lugares do mundo, mas os principais encontram-se na Ásia e são utilizados para a joalharia.
Desde o momento em que foi descoberta, a pedra calcedónia tem sido utilizada pelo homem. Mas no início, o homem não estava ciente de todas as suas propriedades. Os babilónios e assírios utilizavam a pedra para fazer ferramentas primárias, ou para criar selos de cilindro para proteger os seus documentos.
Para os romanos, a pedra preciosa era utilizada na vida quotidiana e era usada pelas suas crenças: a contribuição da fala e da eloquência. Diz-se que o orador romano Cícero usou um durante cada um dos seus discursos.
Para os gregos, não era outra coisa senão a pedra da deusa Gaia, a mãe terra. Muito mais tarde, na Idade Média, a calcedónia era recomendada pelas suas virtudes: acalmava a susceptibilidade e a irritação. Mesmo naqueles dias, a raiva era considerada uma fonte de doença prolongada, e neste sentido, a calcedónia mantinha-a à distância. Na verdade, a calcedónia sempre desempenhou um papel importante na história de muitas civilizações.
Pode ser encontrada nas religiões judaica, cristã e muçulmana, bem como no budismo, sob a forma de estátuas e outros objetos sagrados.

A sua fama também se reflecte na história do cinema! Sabia que no final do filme Indiana Jones, Raiders of the Lost Ark, René Belloq (no papel do Sumo Sacerdote) pode ser visto a usar doze pedras sagradas no seu manto?
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