A vidência sempre existiu, como o homem sempre quis antecipar o futuro, mesmo se as nossas preocupações se alteraram ao longo do tempo. Já não procuramos saber como será a próxima colheita, hoje desejamos conhecer o nosso futuro pessoal.
Ao contrário da vidência, a astrologia é um estudo recente pois requer conhecimentos astronómicos. A vidência, quanto a ela, remonta a tempos muito, mas muito mais antigos…
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A vidência evolui certamente ao longo dos anos e hoje estamos mais preocupados com as nossas vidas pessoas do que com as colheitas futuras, mas o objetivo desta prática permanece a mesma: tal como os nossos antepassados, procuramos saber o que o nos reservará o dia de amanhã. Os maiores génios, políticos, ou pessoas consultam regularmente, mas não só, se pouco de nós ousam dizê-lo, muitos de nós procuram consultar um clarividente pelo menos uma vez na nossa vida.
História da vidência
É impossível datar com precisão o início da vidência, só sabemos que existe desde o início dos tempo, pois o Homem sempre procurou conhecer o seu futuro.
Por ser considerada uma prática diabólica na Europa cristã, os videntes eram chamados de bruxos e foram capturados, condenados e executados na praça pública durante muitos anos. Contudo, apesar da sua diabolização, a sua prática permaneceu ativa pois continuava a atrair a atenção das pessoas…
A cronologia da vidência
A vidência no antigo Egipto
Os egípcios utilizavam as artes divinatórias para descobrir o que o futuro lhes reserva. Faraó consultou os iniciados que souberam desvendar os mistérios do futuro.
Na Grécia antiga, a arte da adivinhação era muito variada. Foram criados centros oráculos:
- Delphi
- Dodona
- Claros
- Didymus
- Trofinios
Tratam-se de templos de madeira ou cavernas. Os consultores fazem perguntas sobre os slides de chumbo. Os criados transmitem-nos aos profetas que respondem oralmente.
As pitíases apareceram por volta de meados do século VII a.C. As jovens virgens tornaram-se atordoadas pela fumigação das plantas, o que lhes fez aparecer presságios.
A vidência na Idade Média
Em Roma, por volta de 750 a.C., os videntes oficiais foram encarregados de conhecer a vontade dos deuses em relação aos projectos dos homens, através do voo e do apetite das aves, trovões, etc.
Na Idade Média, apareceram mulheres visionárias: a mais conhecida é Hildegard de Bingen, que pertence à ordem beneditina. A sua contemplação espiritual deu-lhes visões que sentiram nos seus corpos e consciência.
Renascença: a descoberta de Nostradamus
Durante a Renascença, uma pessoa famosa chamada Nostradamus era o médico de Carlos X. Os seus séculos contêm profecias, mas os seus quatrains ainda hoje são difíceis de decifrar.
No século XVIII, o cartomante Etteilla, cujo nome é Jean Baptiste Alliette, desempenhou um papel fundamental na democratização do Tarot esotérico.
A senhora Lenormand, após uma passagem turbulenta no convento, frequentou Marat, Robespierre e Saint Juste, a quem fez previsões surpreendentes e fatais. Após alguns problemas de prisão que foram rapidamente resolvidos, a senhora Lenormand tornou-se a cartomante oficial da Imperatriz Josefina.
No século XIX, Adèle Moreau foi uma clarividente de renome que sucedeu a senhora Lenormand, instalando-se no mesmo consultório.
A vidência no século XX
No século XX, o vidente Marcel Belline exerceu o seu dom em Paris. Só os maiores e mais humildes poderiam consultá-lo.
Ao longo dos séculos e épocas, a vidência sempre existiu. Rudimentar, filosófica, espiritual, decretada, presa, abusada, mal compreendida, democratizada, a vidência, agora chamada clarividência, evoca ainda tanta atração e mistério. Mas ainda responde às perguntas que as pessoas fazem em busca de um futuro melhor e mais confiante.