O Tarot atraiu-a e Anabela deixou-se atrair pelo chamamento deste oráculo tão completo, mas ao mesmo tempo, tão particular.
Através desta entrevista, Anabela Souza, explicar-lhe-á que tipo de oráculo utiliza, como decorre uma consulta, desvendando, algumas curiosidades para que a fique a conhecer melhor.
Como começou a sua paixão pelo Tarot?
É interessante esta minha paixão pelo mundo esotérico, pois desde pequena que tenho este íman que não me permite parar, vem da alma, do coração e do que efetivamente amo fazer, quer através de tudo o que é místico, assim como conhecimento da mente humana. O Tarot chega numa fase em que estou fora do país. Apesar de já ter estado em contato com vários baralhos de Tarot, o verdadeiro conhecimento é fruto da minha estadia na India, onde tirei vários cursos e fiz workshops nesse sentido. Aprendi a ver o Tarot não como uma forma de “adivinhar o futuro”, pois não é esse o propósito, mas sim para orientar as pessoas que de alguma forma não se sentem bem com a situação que têm à Sua frente.
O Tarot para além de ajudar a orientar também ajuda a prevenir situações… Contudo, todas as decisões são da responsabilidade de cada um e como tal os resultados delas também! Não vejo o Tarot nem o profissional do Tarot como parte responsável da vida de cada um, mas sim parte integrante de interajuda que possa dar, para obter um melhor resultado e acreditar que ser feliz é possível. Como todos sabemos, as decisões cabem a cada um de nós!
Qual é o tipo de baralho que prefere? Porquê?
Para mim o baralho que prefiro é o Tarot de Marselha, pois é o mais completo e o mais descritivo em termos de situações. Tal como as Arcanos maiores contam uma história desde que nascemos – Louco até que finalizamos um ciclo – Mundo (no sentido positivo, esta é uma carta positiva); passamos por momentos menos agradáveis, tal como os 22 Arcanos descrevem, e em cada momento os Arcanos menores, tal como os Maiores, aconselham o que fazer e se deve continuar nessa direção. Vejo o Tarot de Marselha como uma história da vida, em que por vezes temos que tomar decisões que afetam a mesma e nos fazem mudar de direção!
Estas mudanças de direção podem ser menos agradáveis, contudo é preciso enfrentá-las, pois, o Universo não nos iria orientar para uma direção se não tivesse a certeza que apesar do que possamos sentir de forma menos agradável, não fosse o melhor para nós a longo prazo! A vida e as situações que fazem parte dela, são aprendizagens e cada um de nós tem que saber como as encarar e que lição tirar das mesmas; é assim que vejo o Tarot. Se estivermos fechados à mudança claro que vamos continuar neste ciclo vicioso, que não nos ajuda, mas o Universo enquanto excelente e poderosa arma que temos todos os dias à nossa disposição vai continuar a fechar as portas, pois não é para seguir aquele caminho…chegará o dia em que a pessoa irá perceber os sinais, o que mais custa aqui é que por sabermos que assim é, quando sentimos que alguém está neste estado e não quer ver, não existe nada que possamos fazer, pois não existe abertura suficiente ainda para podermos de alguma forma tranquilizar a pessoa!
Aqui quero referir que sou Cristã e acredito em Deus, sem dúvida, mas como Bíblia da vida acredito no PODER DA MENTE e no Deus que com ela existe; sem dúvida podemos o que queremos, e isto não são apenas palavras, é uma realidade que, felizmente, tenho tido a oportunidade de ver acontecer a quem efetivamente se propõe a um trabalho interno e em sintonia com o Universo. Nada cai do Céu, tudo se constrói, mas quando o fazemos em sintonia com a alma, estamos a trabalhar para a nossa felicidade e não para o nosso ego! Esta é a grande diferença!
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